Pernambucana radicada no Rio de Janeiro, Kemla, além de contadora histórias, é mãe, pedagoga, percussionista, arte terapeuta em formação e estudou Dança na UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Idealizou há 10 anos o Caçando Estórias, uma iniciativa de arte e educação para a diversidade que utiliza a contação de histórias, a literatura, o audiovisual e outras linguagens como recursos para a criação de estratégias de enfrentamento do racismo e intolerância religiosa perante as tradições de matrizes africanas no Brasil. Participou de vivências e cursos com grandes mestres da narração oral do país, como Ebomi Cici de Oxalá, Vanda Machado e Francisco Gregório Filho.

Milita pelos direitos dos povos de terreiro e realiza circulação de espetáculos e rodas de contos para crianças em comunidades de terreiros tradicionais do Rio de Janeiro e Pernambuco. Mais recentemente, estendeu  seu trabalho para a criação de conteúdo centrado em valores afro-brasileiros para crianças, família e educadores na internet. Criou o primeiro canal brasileiro no YouTube, voltado para as africanidades na infância. Em seus vídeos  narra contos da tradição oral, faz indicação de livros da literatura infanto - juvenil com temática afro, ampliando assim o campo de possibilidades de atuação como contadora de histórias e militante na luta por uma educação anti-racista. Trabalhou na produção do I Encontro Internacional CAIXA de Contadores de Histórias (CAIXA CULTURAL - Salvador, Bahia), participou da Caravana Paixão de Ler pela Secretaria de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro. a 10 anos realiza oficinas para educadores, crianças e jovens de escolas públicas, apresentou-se em diversos centros culturais e museus destacando o Centro Cultural do Banco do Brasil - RJ, SESC - PE, Paço do Frevo - PE, Museu de Arte do Rio e FUNARTE - SP. Em 2018 criou o festejo dos contos, o Aguerézinho.

Membro da Rede Internacional de Contadores de Histórias (RIC).

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